quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Barba? Ter ou não ter?


Li sobre a história de um moço, chamado Ezequiel, que em um dia de ensaio do coral de sua igreja, decidiu ir com a barba cerradinha, um pouco..crescida. Na verdade ele desejou dar um descanso à sua pele das lâminas da gilete.
Coitado, sofreu o desprezo dos irmãos e os olhares julgadores...o ensaio não fluía! "Deus estava triste com o pov" e a causa? Claro, a barba do pobre Ezequiel.
Daí, o pastor marcou uma reunião com os coristas...Lá, avisou que não permitiria que ninguém afrontasse as tradições e regras daquela igreja e falou rispidamente com o irmão Ezequiel, que ficou envergonhado pela situação que causou no ensaio.
Ele, com seu jeito doce e calmo, perguntou ao pastor: "Pastor? Me mostre um embasamento bíblico para essa proibição. Por que eu não posso deixar minha barba crescer? Que mal tem nisto?"
E o pastor, com um ar de vitorioso, desprezou todos os textos bíblicos que falam dos homens de Deus barbudos, e leu em Gênesis 41:14... sobre quando José "barbeou-se"..."Então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó."
Ahhhhh... ele falou o seguinte:" José passou anos na prisão e não podia se barbear", e fez o questionamento mais absurdo que pude ler..."Como um homem de Deus poderia se apresentar barbudo diante de um rei. Se José fez a barba para Faraó, vc não pode estar barbudo para Deus."
E Ezequiel se calou, ficou rubro, abaixou a cabeça e ficou envergonhado, diante de tal repreensão.

Forçar textos bíblicos para exprimir uma doutrina de homens é completamente falácia diante de Deus.
Estou me cansando dessas forçações de textos que são interpretações falsas e coibem o uso da inteligência e hermenêutica bíblica.

Pense!


Ah, a história do Ezequiel foi extraída desse livro.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Santidade? Precisamos ser sal.

Tenho pensado e discutido muito, mais precisamente há uns seis meses,  sobre a essência da santidade em nossa humanidade. Despertei-me pelo assunto em uma lição da EBD, que falava sobre o nosso papel na terra, o de sermos sal. Na classe que eu lecionava, apresentei o assunto com uma dinâmica e levantei questionamentos sobre o papel do sal.
Levei um pouquinho de sal em um potinho, e dois saquinhos de plástico com sal dentro deles. Coloquei água em um recipiente de vidro e fiz o primeiro experimento.
Peguei um dos saquinhos com sal e coloquei ao lado do recipiente com água. Perguntei à classe: "Aconteceu alguma coisa? O sal fez o quê?"
Depois peguei o outro saquinho e coloquei dentro do recipiente com água. (Sem furar o saquinho... apenas coloquei dentro). Perguntei de novo à turma.
Por último, peguei um pouco do sal, que estava no potinho, e coloquei dentro do recipiente com água e dei uma leve mexida.
Para concluir, finalmente, perguntei a eles qual dos três experimentos é o correto sobre o papel do "sal".
Tive diversas respostas. Me surpreendi quando a maioria achou que o correto seria o sal dentro do saquinho, mas submerso na água. Fiquei pasmada...
Percebi que poucos entendiam sobre química. Poucos entendiam sobre a coisa mais óbvia do mundo: Para quê um elemento, se ele estiver contido dentro de uma capa e não servir para nada?
Vou mais adiante. Poucos conheciam as palavras, ditas por Jesus, sobre o sal.
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." Mateus 5.13
(...)
O sal é um elemento muito importante para o judeu, para o homem da bíblia. Desde os tempos remotos se utiliza o sal para dar sabor à comida. O sal também serve para conservar os alimentos para os que vivem no deserto ou fazem grandes viagens. Muitas alianças eram confirmadas quando ambos os interessados comiam juntos um pouco de sal para que tudo ficasse confirmado. Era conseguido no mar morto ou em algumas salinas famosas nos arredores.

O sal é importante porque dá gosto, porque muda o aspecto da comida. Tão importante que diante de seu uso surgiram palavras que usamos até hoje. Sabor vem de sal e de sabor derivou sabedoria. Salário, sagrado, sensato e assim vai. Para nós, basta apenas frisar que o sal é um elemento importante e tem muito a nos ensinar. É por isso que Jesus nos coloca que somos sal, somos sabor, sabedoria, sensatez etc. 

O sal é um elemento que não muda a sua essência na mistura com a água. Ele continua sendo sal, e a água? Ela, com o sal não é mais insípida, mas agora "salgada". 
Jesus é o dono da química! Quanta sabedoria! Fico maravilhada com a criação de Deus e o quanto ele nos parafraseou tudo da melhor maneira possível! 

(...)
Mediante a tudo isso, eu fico "abismada" com as interpretações do fato do sal da terra ter que ser "aparentemente" tão diferente do mundo! Não há como o sal não estar misturado na água se não for para salgar. A não ser que, realmente, ele esteja dentro de uma capa. Aí sim... de verdade, verá que o sal é sal, mas caberá nessas palavras do mestre "e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens."

Fico envergonhada em não poder servir, através da minha essência, a Deus, mostrando que posso ser diferente sem precisar de falsas endumentárias. Ser santo é não concordar com o sistema de convicções do mundo e viver nele para modificá-lo. Não preciso me trancar em meu quarto e nem me vestir dos pés à cabeça para mostrar que sou santa para alguém. Aliás eu não preciso provar para ninguém que sou santa pelo que eu visto. Penso que, decência é além de usar uma saia ou se "preservar" em um coque de cabelo. Ser santo é ser sal para salgar e mudar a água, tornando-a salgada, e não enganando, fingindo que se salga, atrás de uma capa.
É preocupante o peso que se dá a essas falsas separações, que "provam" que alguém seja santo. É impossível não ir à escola, à faculdade, ao curso de inglês, ao facebook, ao orkut, ao trabalho... Mas é possível que os que se castam disso tudo não tenham o mínimo de preocupação com o próximo e se prendam em suas questões religiosas para provar uns aos outros que se tem mais proximidade de Deus.

(...)

Extraí esse texto, a seguir, do blog SEJA RPC (Revolucionários por Cristo), que é da autoria da minha querida Priscilla Rocha, filha do Pr. Davi Nobre Rocha, pastor presidente da Assembleia de Deus do Rio Comprido. Priscilla se formou em Direito, no final de de 2010, pela PUC, e agora, com tempo de sobra (eu acho...rs), está na liderança dos jovens na igreja em que seu pai pastoreia. Ela é cheia de sonhos para a juventude assembleiana, como eu. Sonha com a santidade verdadeira, sem capas e com as restrições e proibições meramente escritas na Bíblia. Está literalmente revolucionando os jovens que estão revolucionando a igreja... Que a igreja revolucione o bairro, a cidade, o estado e o Brasil.
Muitos podem falar absursos pela autoria do texto, mas é uma verdade que nos ensina a ser santos nesse mundo corrompido e sujo em que vivemos.

Precisamos de Santos

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para "rezar" e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia* e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.
(João Paulo II)
*Eucaristia é o mesmo que Santa Ceia


“Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1 : 14-16)


O próprio Jesus disse que se o sal não serve para salgar, só servirá para quê? "Para ser jogado fora e pisado pelos homens."  Muitos são pisados por essa razão... porque não prestaram nem para salgar.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Caminhos da Ilha Grande "Provetá"- parte 2

Recebi um comentário, no último post, de uma pessoa que achou a segunda parte do vídeo "Caminhos da Ilha Grande" e que, inclusive, deu uma entrevista! Confiram nos comentário a opinião dela sobre o que ela pensava ser o correto, na época. "Como minhas convicções mudaram..." hehe...
Eu considero essa segunda parte do vídeo EXTREMAMENTE mais importante do que a primeira, pois fala das vaidades, televisão, música e tantas outras coisa "proibidas" na praia.
São relatos sinceros e "absurdos".
Vale a pena conferir.

Há 20 anos atrás...

Eu, sinceramente, não consigo entender alguns conceitos. Outros eu tive que aceitar ao longo da minha vida por simplesmente respeitar alguém.
Quando vi esse vídeo (abaixo), eu dei risada ao rever algumas pessoas, senti uma nostalgia (por ter sido no local de origem da minha família - minha mãe viveu lá até os seus 15 anos), mas também senti misericórdia das pessoas que viveram durante anos em um local sem acesso à informação. Na época em que o documentário "Caminhos da Ilha Grande" foi gravado, mas especificamente em 1992, da extinta TV Manchete, não havia chegado a luz elétrica à Praia de Provetá, que vivia sobre a lei da interpretação de um pastor sobre a Bíblia.

"Você tem que escolher a quem você quer seguir, se é a Deus ou ao diabo..." (...) " Porque vocês sabem que essas coisas  são mundanas: cinema, teatro... e outras coisas mais 'é' do diabo e não de Deus."

Tudo isso há quase 20 anos atrás... Quando, ainda, todo mundo aceitava tudo porque simplesmente ninguém tinha assistido a um simples programa de televisão.

Pergunto, agora, a vocês? A palavra de Deus mudou? A interpretação mudou? Que conceitos são certos ou errados de verdade? Quantos jovens, daqueles que vi no vídeo, que faziam parte do "Atalaias de Cristo" (Eu os achava demais, quando era pequenininha e morria de vontade de fazer parte dessas entradas de bandeiras que faziam...), ainda estão no caminho do Senhor?
Muitos deles foram perdidos para as drogas, para as bebidas, para a prostituição... Isso realmente foi o mundanismo que entrou naquela praia.

"Se eu pudesse converter todos vocês, qualquer outro poderia desconverter vocês. O que qualquer homem pode fazer qualquer outro homem pode desfazer. Somente o que Deus faz permanece." C. H. Spurgeon

As coisas tomaram um rumo diferente. E por conceitos assim, é que a nossa denominação, Assembleia de Deus, não tem nenhum canal de televisão. Quando despertaram que a "caixa preta" não era do diabo, já era tarde demais. Ele já havia tomado conta do meio mais caro de comunicação...
A questão da televisão não é isolada, mas é só um exemplo do quanto fechamos os olhos para o mundo, quando nosso papel é fazer a diferença dentro dele e, não nos isolarmos dele.

Eu, de laçarote, e o Pr. Salles dando um sorriso, atrás de mim
Eu me lembro do saudoso Pr. Salles (que deu a entrevista ao documentário), e até tenho uma foto cantando, bem pequenininha, na igreja dele.
Aliás, muita gente lembra desse grande homem de Deus, mas que nasceu no início do século XX e aprendeu com alguém conceitos do século XX. Não julgo a natureza do seu chamado e nem a sua autoridade apostólica, mas os ensinamentos que ele passou adiante foi para aquela comunidade, que repito, ficava isolada no meio do nada, na Ilha Grande.

Vejam o vídeo e observem que muitos costumes, nem no Provetá, prevaleceram. Isso prova que o que é de Deus permanece, mas o que foi levantado por homem não dura muito tempo.

E, também, para quem lembra desses tempos e do Pr. Salles, matem a saudade desse grande homem de Deus. Que levava a sério a causa do Mestre.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Falso cristianismo no meio dos jovens.

No domingo, após o culto, embarquei em uma conversa com meu irmão e meu marido sobre a essência verdadeira do evangelho. Em nossas discussões descobrimos que nossos pensamentos não estão a deriva e, que não somos os únicos a pensar que a igreja mudou o foco.
Sim, o evangelho vem sendo apresentado como meio de adquirir bençãos terrenas baseadas no triunfalismo das histórias do Antigo Testamento. (Isso é terrível e muito triste!)
Um evangelho de auto-ajuda e que, principalmente, não mostra o que verdadeiramente é a graça de Deus. Somos ensinados o tempo inteiro que Deus sempre nos dá vitórias e, quando nos deparamos em uma guerra que, humanamente, perdemos, jogamos a toalha e blasfemamos contra Deus. Esse evangelho produz imaturidade e uma cobrança de vitórias materiais, quando na verdade nossa verdadeira motivação não deve ser aqui, nesta terra.
Vamos à igreja em busca de respostas e o que encontramos? Um lugar relativamente "bom" e que nos deve motivar. Quando não encontramos isso, o que fazemos? Saímos para outra ou nunca mais entramos em qualquer outro templo.
Evangelho é amor, perdão e salvação.  Sem amar não há como perdoar e sem perdão não há salvação. Eu sirvo a Deus não pelo que Ele pode me dar, mas por um ideal!
Às vezes eu até ouço pregações que enfatizam essa frase acima, mas na verdade são isoladas diante do montante de ensinamentos diários em que somos bombardeados como em Cultos da Vitória ou do Milagre. (Não sou contra esses cultos, mas na maioria deles vemos as igrejas lotadas de pessoas desesperadas e sedentas por palavras motivacionais que elevem sua auto estima. E aí o que fazemos? Demo-lhes triunfo acima de tudo!)
Jesus não viveu uma vida justa e de vitórias como as de um rei, como aguardavam os judeus. Por isso, não o reconheceram como Cristo, o Messias aguardado.
E, eu, creio que somos constantemente ensinados a subjetivamente negar a Jesus da mesma maneira e usar a nossa fé apenas para embasar nossos desejos e anseios terrenais.

Longe de mim, como em muitos comentários eu li, que acho minhas verdades absolutas. Eu vou repetir que verdades absolutas só encontramos na palavra de Deus.
Não estou aqui para julgar ninguém, mas infelizmente estamos produzindo crentes falsos, e me preocupo, principalmente, com uma leva de jovens e adolescentes que vão a igreja por ir e se sentem bem ao sentir um arrepio (achando ser a presença de Deus, porque são ensinados que a presença de Deus se manifesta assim).
Lá, querem que Deus se manifeste e, após uma manifestação estrondosa, porque a irmã que cantou tinha unção, vivem como se fossem sempre os "espirituais".
Mas lá fora, fazem completamente o contrário do que ensina Paulo "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém". 
Na primeira luta e na frustração do divórcio dos pais, na morte de um amigo, na morte de um membro da família, no fracasso do vestibular, na perda de emprego dos pais, na sonho que se perdeu e na primeira traição, tendem a perguntar? "O que eu fiz para merecer isso? Sempre fui fiel, Senhor, sempre te servi, por que o ímpio é próspero e eu não?".
E nessa hora, levantam aqueles que levantam o dedo e afirmam "Depois não entendemos o porquê estamos passando por problemas familiares e sofremos com doenças..."
Onde estamos? Onde vamos parar? Que visão é essa ao julgarmos o problema do próximo procurando razões para as lutas de nossos irmãos?
Ao invés de orarmos e ajudarmos com palavras de consolo e fazer como Jesus fez em todas as situações, em que os próprios discípulos (que andavam com Jesus, diga-se de passagem) apontavam e discriminavam, insistimos em não fazer como Jesus. A natureza humana é assim. Infelizmente. Eu choro ao pensar nessas trocas de benefícios, que achamos ter direito ao servir a Deus.
Nosso benefício maior é a salvação de nossa alma... o resto é passageiro e não nos dá felicidade plena. Nossa felicidade não pode depender de circunstâncias. Se a sua depende, vc não está vivendo a plenitude do evangelho. Mesmo quando tudo está dando errado, quando as situações se voltam contra você, ainda fraco, sua esperança e alegria têm que estar firmadas em Jesus, o autor e consumador de nossa fé.
Essa triste situação do jovem que perde o rumo depois de um grande vento resulta em um belo "chute no balde". "Vou fazer tudo contrário ao que fui ensinado. Agora, ninguém me segura. Nem Deus!".
Triste fim será.

O evangelho verdadeiro é além dessas relações humanas e falsas.
O evangelho genuíno é pautado na relação do homem e Deus, que é muito mais misericordioso do que o homem.
Diga-se de passagem o que aconteceu com Davi. Ele preferiu cair nas mãos do Deus vivo, que é rico em graça e misericórdia.
Estou em grande angustia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.
2:Samuel 24-14.

(...)

Depois da conversa que tive no domingo (que falei lá em cima), ontem, meu irmão me mostrou uma matéria em um site (http://noticias.gospelmais.com.br/numero-jovens-adolescentes-cristianismo-falso-16531.html,) e meu marido teve a ótima ideia, "coloque isso no blog!". E eu, claro, estou postando aqui para que vocês leiam e entendam que não estou louca e que tudo isso é baseado em pesquisas da real situação do evangelho que importamos, me muitas das vezes, dos Estados Unidos.

"Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?" Gálatas 4.16


Cresce o número de jovens e adolescentes vivendo um cristianismo falso, afirma Pastora



Se você é pai ou mãe de um adolescente cristão, Kenda Creasy Dean faz um alerta: seu filho está seguindo uma forma mutante de cristianismo e você pode ser o responsável.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica GospelDean afirma que cada vez mais adolescentes estão adotando o que ela chama de “deísmo moralista-terapêutico”. Tradução: uma fé enfraquecida que mostra Deus como um “terapeuta divino”, cujo principal objetivo é aumentar a auto-estima das pessoas.
almost É crescente o número de conversões falsas entre adolescentes cristãosDean é pastora, professora do Seminário Teológico de Princeton e autora de Almost Christian, [Quase cristão].
Seu livro argumenta que muitos pais e pastores estão propagando inconscientemente essa forma egoísta de cristianismo. Ela afirma que essa fé “impostora” é uma razão pela qual os adolescentes abandonam as igrejas.
“Se este é o Deus que eles estão vendo na igreja, então estão certos em querer nos abandonar”, diz Dean. “As igrejas não dão motivos suficientes para eles se sentirem motivados.”

 

Características comuns dos jovens apaixonados pelo que fazem

Dean tirou suas conclusões no que ela chama de um dos verões mais deprimentes de sua vida. Ela entrevistou adolescentes sobre sua fé depois de ajudar a realizar uma pesquisa para o controverso “Estudo Nacional da Juventude e Religião”.
Este estudo, que incluiu entrevistas feitas em profundidade com pelo menos 3.300 adolescentes americanos entre 13 e 17 anos, concluiu que a maioria dos adolescentes que afirmavam ser cristãos eram indiferentes sobre sua fé e não se envolviam com ela.
O estudo incluiu cristãos de todas as classes – desde católicos até evangélicos, de denominações conservadoras e também das mais liberais. Os números finais indicam que embora 3 em cada 4 adolescentes americanos (75%) se declarem cristãos, menos da metade pratica sua fé, apenas metade a considera importante e a maioria não consegue falar de maneira coerente sobre suas crenças.
Muitos adolescentes pensam que Deus quer apenas que eles se sintam bem e que façam o bem – algo que os pesquisadores chamaram de “deísmo moralista-terapêutico”.
Alguns críticos disseram à pastora Kenda Dean que a maioria dos adolescentes não consegue falar coerentemente sobre qualquer assunto profundo, mas ela argumenta que existem estudos em abundância mostrando que isso não é verdade.
“Eles têm muito a dizer. Eles podem falar sobre dinheiro, sexo e suas relações familiares com detalhes. A maioria das pessoas que trabalha com adolescentes sabe que eles não são naturalmente desarticulados”, afirma Dean.
Em Almost Christian, Dean fala com os adolescentes que são envolvidos com sua fé. A maioria vem de igrejas mórmons e evangélicas, que tendem a realizar um trabalho melhor no sentido de gerar nos adolescentes uma paixão pela religião.
A escritora disse que adolescentes cristãos comprometidos compartilham 4 características, não importando suas origens: eles têm uma experiência pessoal com Deus, um envolvimento profundo com uma comunidade espiritual, um senso de propósito e um senso de esperança quanto ao futuro.
“Existem incontáveis estudos que mostram que adolescentes religiosos têm melhores notas na escola, têm relações melhores com os pais e se envolvem menos em comportamentos de alto risco. Eles fazem um monte de coisas pelas quais os pais oram”, escreve ela.
Dean é uma pastora ordenada pela Igreja Metodista Unida e que diz que os pais são a influência mais importante na fé dos filhos. Por isso, coloca sobre os adultos a responsabilidade maior pela apatia religiosa dos adolescentes.
Alguns adultos não esperam muito dos pastores e líderes de jovens. Os pais simplesmente esperam que os pastores mantenham os jovens longe das drogas e do sexo antes do casamento. Outros ensinam um “evangelho legal”, no qual a fé consiste simplesmente em fazer o bem e não machucar os outros. Não se ouve sobre o chamado cristão para correr riscos, testemunhar e se sacrificar pelos outros, conclui Dean.
“Se os adolescentes carecem dessa articulação da fé, possivelmente é porque a fé que mostramos a eles é muito fraca para merecer mérito durante a conversa”, escreveu Dean, com a autoridade de quem é professora de Juventude e Cultura Eclesiástica no Seminário Teológico de Princeton.
teen guide É crescente o número de conversões falsas entre adolescentes cristãosMais adolescentes podem estar se desviando do cristianismo convencional, mas seu desejo de ajudar os outros não diminuiu, afirma Barbara A. Lewis, autora de The Teen Guide to Global Action [Guia dos Adolescentes para Ação Global]. Ela diz que Dean está certa – muitos adolescentes estão adotando uma crença distorcida sobre quem é Deus.
No entanto, houve uma “explosão” no envolvimento dos jovens desde 1995, o que Lewis atribui a mais escolas enfatizando a necessidade de serviço comunitário. Adolescentes menos religiosos não são automaticamente menos compassivos, afirma.
“Vejo um aumento na paixão dos jovens para fazer deste mundo um lugar melhor. Muitos jovens estão buscando a solução dos problemas. Eles não estão esperando pelos adultos”, conclui Lewis.

 

O que os adolescentes dizem sobre seus colegas

Elizabeth Corrie encontra alguns desses adolescentes idealistas em todos os verões. Ela adotou o desafio central do livro de Lewis: incutir a paixão religiosa nos adolescentes.
Corrie, que já foi professora de religião do ensino médio, hoje dirige um programa chamado YTI – Youth Theological Initiative [Iniciativa Teológica da Juventude] da Universidade de Emory, na Geórgia.
O YTI funciona como um curso rápido de treinamento teológico para os adolescentes. Pelo menos 36 estudantes do ensino médio de todo o país reúnem-se para três semanas de formação cristã. Eles adoram a Deus juntos, visitam diferentes comunidades religiosas e participam de projetos comunitários.
Corrie diz que não há escassez de adolescentes que desejam ser inspirados e fazer deste um mundo melhor. Mas o cristianismo que alguns aprenderam não os inspira “a mudar alguma coisa que não está funcionando no mundo”.
“Adolescentes querem ser desafiados; eles querem que suas perguntas difíceis sejam levadas em consideração. Achamos que eles querem bolo, mas eles realmente desejam bife com batatas fritas, e nós continuamos a lhes dar bolo”, acredita Corrie.
Estudante de uma escola em Atlanta, David Wheaton diz que muitos de seus colegas não estão motivados com o cristianismo porque não conseguem ver o retorno disso. ”Se eles não conseguem ver benefícios imediatos, acabam se mantendo longe. Eles não querem fazer sacrifícios”, afirma.

 

Como pais radicais instigam a paixão religiosa em seus filhos

Não são apenas os pais, as igrejas também compartilham a culpa pela apatia religiosa dos adolescentes, afirma a professora Corrie.
Ela diz que os pastores muitas vezes pregam uma mensagem de segurança que pode atrair um número maior de fiéis. O resultado: mais pessoas bocejando nos bancos. ”Se a sua igreja não consegue sobreviver sem um certo número de membros comprometidos, você acaba não querendo pregar uma mensagem que possa irritar as pessoas. Todo mundo vai concordar se você apenas disser que devemos ser bons e que Deus recompensa os que são bons”, conclui Corrie.
Parafraseando a autora de Almost Christian, Corrie enfatiza que o evangelho da gentileza não consegue ensinar os adolescentes a enfrentar uma tragédia.
“Não consegue suportar o peso de questões mais profundas: Por que meus pais estão se divorciando? Por que meu melhor amigo cometeu suicídio? Por que, nesta economia, eu não consigo o emprego bom que me foi prometido se fosse um criança estudiosa?”
O que um pai pode fazer então? “Seja radical”, responde Dean.
Ela diz que os pais que fazem algum ato radical de fé na frente de seus filhos transmitem mais do que um grande número de sermões e viagens missionárias.
Um ato radical de fé poderia envolver algo simples como passar um verão na Bolívia trabalhando em um projeto de renovação agrícola ou recusar uma oferta de emprego mais lucrativa para ficar em uma igreja que está passando por lutas, aponta Dean.
Mas não é suficiente ser radical – os pais devem explicar que “esse é o modo como cristãos vivem”. ”Se você não disser que está fazendo isso por causa de sua fé, seus filhos dirão que os pais são realmente pessoas legais. Não se entende que a fé deveria fazer você viver de forma diferente, a menos que os pais ajudem os filhos a perceber isso”, diz Dean.

 

“Eles me ligaram quando eu estava sem opções”

Anne Havard de Atlanta, Geórgia, é uma adolescente americana apaixonada por sua fé cristã. Mas é uma raridade.

Anne Havard, uma adolescente de Atlanta, pode ser considerada radical. Uma jovem cuja fé parece estar incendiada. Ela participou do programa da universidade Emory. Hoje, fica emocionada quando fala sobre a possibilidade de ensinar teologia futuramente e cita estudiosos de peso, como o teólogo Karl Barth.

Ela está tão entusiasmada com sua fé que, após ouvir uma questão, dispara uma resposta de 5 minutos antes de parar e rir: “Desculpe, já falei demais”.
Havard diz que sua fé tem sido alimentada pelo que Dean chama em Almost Christian “uma comunidade de fé relevante”.
Em 2006, o pai de Havard foi vítima de uma forma rara de câncer. Em seguida, perdeu uma das suas melhores amigas – uma jovem na flor da vida – também para o câncer. Foi aí que sua igreja e seu pastor entraram em cena. Segundo ela: ”eles me ligaram quando eu estava sem opções”.
Quando questionada sobre como sua fé se manteve após perder o pai e sua amiga, Havard não ficou procurando palavras como alguns dos adolescentes em Almost Christian.
Ela diz que Deus falou mais quando se sentiu sozinha – como Jesus deve ter se sentido na cruz. “Quando Jesus estava na cruz clamando: ‘Meu Deus, por que me abandonaste”?’ Jesus era parte de Deus”, diz ela. “Então, Deus sabe o que significa duvidar. Está tudo bem passar em uma tempestade, ter dúvidas, porque Deus também estava lá”.

Fonte: Pavablog

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CD novo...

Bem, tem muita gente perguntando sobre quando vou lançar um novo cd. E a pergunta é muito oportuna e agradeço a Deus por quem pergunta...rs
Bem, gente, não, eu não parei de cantar! Jamais pararei. Só que as coisas tomaram um rumo diferente porque Deus quis que tomessem.
Eu entendi o tempo de Deus, quando ele me levou pra AD Nova Angra 1, quando me colocou aqui na Subsecretaria de Comunicação da PMAR. Sei que muitas coisas na minha vida foram colocadas em ordem. Casei, estou terminando de montar minha casinha (isso é muito carooooo!) e pensando e gerando um cd novo há algum tempo já.
O repertório já está em andamento. Tenho muitas canções novas que compus nesses últimos três anos e, se Deus quiser, nesse ano, inicio a produção do cd novo.
Ele já tem até um nome provisório! Será de louvor e adoração "pentecostal"....rs... Só posso adiantar isso. 
Peço a vocês que orem por esse projeto, pois a cada cd é um parto. E o acompanhamento do pré-natal precisa ser feito. É muito caro! Mas Deus está no controle de tudo e estou descansada quanto a isso porque eu sei que Ele cuida de mim...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Disciplina.

"Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça " (Hb 12.11 )

(Excelente, Jorge...)

Essa é a verdade absoluta, porque é a palavra de Deus.
Só que o escritor da carta aos Hebreus falava da disciplina "divina" e não da humana. Ele conhecia a tendência humana de não encarar a Deus com seriedade.
O argumento de Hebreus 12.9-10, é que se nós, que somos imperfeitos, aplicamos a disciplina para o bem de nossos filhos, o que dirá de Deus, que é perfeito? Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados (Hebreus 12.11)

E muita gente que me conhece, sabe como ando. Eu respeito a disciplina da minha igreja. Não sou uma rebelde e ando confome os ensinamentos do meu pastor. Quem me conhece e me vê, diariamente, nas ruas, sabe disso.
Não concordar com algumas coisas é um problema meu. O problema está acima de usos e costumes.Eu só acho que o desespero desenfreado de padronizar pelo exterior faz com que o interior não seja pesado na mesma balança. Afinal, todo mundo vive o ditato "o que os olhos não vêem o coração não sente". Ou seja, seja falador, seja impuro nos pensamentos, seja mentiroso, seja lascívio... o que importa é que você use terno e gravata e ande de coque e sem maquiagem. Eu vejo que você se parece um crente. Isso importa.
Não dá para viver de hipocrisia e viver um evangelho que ao invés de atrair, repele. Já falei sobre isso aqui. Nenhuma igreja é melhor do que a outra. A minha, Assembleia de Deus, não estou falando do meu ministério, não é mais santa que a Batista, Congregacional, Metodista, Presbiteriana. Já estive em cultos de diversas denominações e adorei a Deus, sentindo a Sua presença, em todas elas.
O problema não é do MSF... Aliás que é uma igreja aprovada por Deus, como se pode ver pelo seu crescimento e amor à obra missionária, mas com problemas como qualquer uma outra. Não existe igreja perfeita. O problema é da cultura de 100 anos da denominação, que pregou durante anos que televisão é pecado e como hoje mudaram de opinião?
Amém?
E não quero mudar ou revolucionar o ministério do qual eu faço parte. Mas Jesus também não concordou com algumas coisas e não agradou a todos. Será que eu agradaria?
Eu quero agradar a Deus.

Tudo isso por conta de um post, no qual eu falei sobre o que falavam por aí de mim... A conversa tomou outro rumo porque tomaram dores não sei de quem ou de quê. E eu não passei a escrever sobre minhas convicções, que são baseadas na palavra de Deus, de uns tempos para cá.
Desde que o blog existe eu falo sobre isso, eu ninguém aqui sabe ler? Desculpe a minha rispidez, mas tem horas que só agindo assim.

Leiam a frase que está no header do blog... entendam porque ele existe. Se você, leitor, não gosta do que lê aqui, procure outro blog. Assim como gostamos mais de um autor, como Max Lucado ou Philip Yancey. Agora, você que é edificado aqui, obrigada por fazer desse blog uma benção e divulgá-lo.


(Ah, só para retificar, Hállan, eu sei que o irmão Avandir não morreu...rs, mas é que nunca mais o vejo, tenho saudades dele na porta da igreja...) ahahahahahaha... só eu mesmo...rs

sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Francamente", como diz o saudoso irmão Avandir...

Amados irmãos, eu apenas apaguei o post porque realmente estavam "lavando roupa suja" como um anônimo aí disse.
Citar nomes de pessoas do jeito que em um comentário estava citado, poderia gerar difamação e ir pra justiça, se todos não sabem...
As minhas opiniões eu escrevo aqui, e se não quisesse ter comentário algum eu simplesmente desabilitava a possibilidade do seu comentário, amado leitor, entrar aqui.
Os legalistas que me perdoem, mas se querem viver debaixo da lei, que as meninas qdo estiverem nos dias de menstruação não saim de casa e ninguém as toque, porque segundo a lei, são consideradas imundas. Os homens, que usem barba e nunca as apare e nem o cabelo, como está escrito em Levítico.
Por que a gente escolhe umas coisas para seguir e outras não? Pelo amor de Deus. É gente que não lê a Bíblia e se baseia em textos isolados para pensar que está seguindo uma doutrina bíblica.
Eu não quero me aprofundar nesse assunto.  (Se quiser ler mais sobre isso, leia aqui nesse post bem antigo, já... ou aqui).
Mas que fique claro que todas as minhas opiniões sobre o sistema religioso, eu não coloco no blog porque não tenho coragem de falar para o pastor. Pelo contrário, eu tenho essa liberdade, diante dele de falar, como eu já fiz não uma vez apenas...
Eu não falo por trás e sou o que sou há muito tempo. Mesmo quando todas as meninas da igreja me achavam louca, há uns 10 anos atrás, porque eu já ia maquiada para igreja e falavam mal de mim.... hoje, as mesmas usam saias curtíssimas e envergonham os pastores no púlpito, que ficam sem saber para onde olhar... eu sempre fui muito decente e disso dou testemunho em qualquer lugar do Brasil onde tive a oportunidade de ministrar. Ou seja, eu continuo a mesma de sempre. Não mudei em nada. Quem mudou foi você, talvez, né! E não se apercebeu que hoje você pinta o cabelo de loiro, faz sombrancelha, usa calça para ir a faculdade ou para viajar, usa para trabalhar, usa maquiagem, usa cintos, anéis e coisas das quais já fui muito repreendida. A igreja mudou e esse falatório faz parte da mudança desses parâmetros de costumes que não são pecados.
Peço, encarecidamente, que os amados leitores não degladiem nesse espaço. Isso não é coisa de Deus e não permito aqui neste blog.
E o Sr. Lara, para quem ainda não percebeu, foi o meu marido. E afirmo como ele mesmo disse " Quem anda na escuridão e gosta dela é Satanás..." Venha para a luz.
Não quero puxas sacos aqui.
Aliás não quero nada, além de ter um lugar para falar a verdade.
Que Deus abençoe a todos em nome de Jesus.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Índio...

Índio quer fazer barulho?
Relaxem, leitores! Aqui, o blog é da paz... Por isso tive que tirar o post anterior. Espero não ter que fazer isso outras vezes. Vamos nos controlar mais.
Um abraço apertado e muito amor no coração!