quarta-feira, 31 de março de 2010

2ª NOITE ROSA CHOQUE















Deus nos presenteia com algumas oportunidades que não devemos deixar passar. Tudo começou com um encontro informal na Rua do Comércio com a querida Priscila. Ela me perguntou se eu toparia fazer uma homenagem às mulheres na Noite Rosa Choque com uma irmã de sua igreja, que ministra com dança. E eu, achando que tava tudo certo, pensei e falei, por que não?
Daí ela disse, só que você terá que falar com alguém pra colocar vocês na programação. E eu, pensando, "ai gente... ainda terei que pedir...". Mas na hora senti que era de Deus, porque o encontro com a Priscila foi muito impensado, eu estava muito cansada e ela também, e ela nem sabe a razão de ter descido do ônibus até o centro - geralmente ela desce no trevo e pega outro ônibus. A canção seria aquela da Fernanda Brum "Não é tarde" (eu, particularmente, adoro essa música).
Um belo dia, quase uns dois dias antes da festa, a moça, que dançaria, Simone, me ligou para trocar experiências e relatar o sonho que teve, quando me viu cantando lá e ela dançando.
Eu comecei a orar a Deus e pedir direcionamento para conversar com a primeira-dama sobre isso. Eu sabia que era não iria se opor.
Pra quem não sabe, a Noite Rosa Choque é uma festa oferecida pela primeira-dama, Alessandra Jordão, às servidoras públicas da Prefeitura de Angra em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Voltando...
Eu liguei pra Alessandra e conversei com ela. Nem precisei falar muito, porque ela é muito querida e logo falou, "você cantando? Clarooo!"... =D
No dia aconteceram uns imprevistos. Tipo, a luz acabou bem às 18h30, quando eu estava fazendo escova e o cd com a música ficou dentro do aparelho de DVD, e sem luz, como conseguiria pegar o play back?
Liguei pra Ampla e fui informada que somente às 21h a luz retornaria.
Ahhhh... respirei fundo e peguei minhas coisas à luz de vela e entrei no carro direto pra casa da tia Lu (lá tinha luz...) e terminei de me arrumar. E o play back? "Tia, tem cd virgem aí?", perguntei. "Sim!" Glória a Deus por todas as coisas. Baixei na net a música e gravei no cd. Me arrumei lindamente, correndo e ficando suada... hehe...
Cheguei na festa eram mais de 21h e preocupadíssima, porque se o prefeito já tivesse chegado... já era. Eu ia cobrir a festa, também, porque estava de plantão. E o amor estava me esperando para ir e ele fotografaria a festa. Imagine, o fotógrafo do prefeito, chegando depois dele? Ui...
que friagem na barriga. O pólo Norte, praticamente. Sério.
Mas chegando lá fui recebida pela Alessandra com carinho e ansiedade. Sorrisos largos e pessoas queridas começaram a chegar perto de mim. Graças a Deus, porque não me senti sozinha.
O prefeito não havia chegado ainda e tudo estava sob controle. Só tinha um problema. A Simone, a moça que ministraria dança, não havia chegado ainda. Deus, que loucura!
Eu cantaria após a banda e o tempo se findava... As músicas estavam se esgotando e a hora estava chegando.
Pois bem, chegou... só que houve mudança na programação e eu cantaria após uns 40 minutos.
A pista de dança estava liberada e a mulherada bebendo e muito. Já tava rolando funk, disco, anos 70 e muita "fuleiragem".
Eu estava em estado de alerta! Em oração e me questionando o tempo inteiro, o que eu estou fazendo aqui? Já estava vendo cenas que me entristeceram o suficiente para fazer meu coração chorar.
Chegou a hora. Fui lá. Eu tava sendo coberta em oração pela Priscila, pelo meu amor, e pela própria Simone, que iria dançar, mas estava em uma ligação total comigo e com o Senhor.
Assim quando coloquei os pés no palco, me vira uma mulher e fala..."colega, eu quero um pagode pra dançar...". Respirei fundo e dei um belo sorriso: "Depois você terá muitos pagodes para dançar".
Dei uma palavra de saudação e comecei a ministrar sobre sonhos. Chamei as mulheres de vitoriosas e ganhei a empatia. Daí, era só segurar, com a graça e unção que DEUS me deu, pela sua infinita misericórdia, e abrir a voz.
Foi tremendo. Elas foram chegando para frente do palco e assistiram, emocionadas, porque a presença de DEUS emociona e contagia!
Glória a Deus, porque ao final, várias delas vieram me abraçar e pedir oração. Muitas chorando e algumas delas, confessaram ser evangélicas e estavam envergonhadas porque colocaram cerveja na boca e estavam em pecado.
A presença de Deus constrange. O amor de DEUS encombre uma multidão de pecados. Pude viver no sentido literal esse versículo, quando que, por quatro minutos, todoas aqueles pecados foram encobertos. Jesus deseja cobrir e apagá-los de vez e etransformar todas aquelas mulheres em mulheres de Deus e alvas como a neve. Eu creio nisso.
Fiz a minha parte e preguei o evangelho para mais de 4 mil mulheres, ricas, pobres, jovens, idosas, vestidas de rosa choque e prontas para ouvir uma palavra de esperança.
Fiquei honrada com a presença do prefeito Tuca Jordão, do vice-prefeito, Essiomar Gomes, mas, mais ainda, com a presença de Deus naquele lugar.
Valeu a pena!

terça-feira, 30 de março de 2010

MADRINHAS DE CASAMENTO

Gente, estou muito sem tempo para atualizar o blog...

Mas andando pelo BLOG VESTIDA DE NOIVA, que é um dos blogs de casamento que eu mais amo e vou todo dia, vi esse post e resolvi colocá-lo na íntegra, porque vejo uma falta de noção muito grande do que é ser madrinha de casamento. Digo isso com muito conhecimento de causa, porque terei muitas madrinhas, mas poucas delas estão participando de tudo na preparação do meu casamento e isso está me deixando frustrada... Queria uma maior participação delas... Claro que tem algumas que são muito queridas e me ligam e querem saber e tudo mais. Mas outras, poxa!

Ah, as minhas damas-de-honra serão primas e amigas. Serão as famosas bridesmaids e com elas estou contando! Ahhhh... são amigas e primas da mesma idade, então, nos arrumaremos juntas e tudo mais no sítio. Sim, vou me arrumar no sítio que vou casar, em uma linda casinha bucólica e de madeira!

Mas leiam o post e vejam o real papel de madrinha, segundo a querida Fernanda Floret.

Tem honra maior do que ser convidada por uma amiga para ser madrinha de seu casamento? É um gesto de carinho e admiração, é como dizer que quer esta pessoa por perto para sempre.

Ser madrinha de um casamento tem um significado religioso, é estar assumindo o compromisso de ajudar aqueles noivos a manterem o matrimônio sempre vivo.

Além disso, uma madrinha de casamento tem algumas responsabilidades. Sim, muita gente não sabe, ou finjem que não sabem, não é mesmo? Então vamos ajudar com a listinha:

* Estar ao lado da noiva durante os preparativos do casamento: oferecer ajuda, perguntar se quer que acompanhe na escolha do vestido de noiva, saber escutar, opiniar, emprestar o ombro amigo para as horas de desespero e os sorrisos sempre.

* Organizar o chá de cozinha (chá bar, chá de lingerie… o que a noiva tiver escolhido)

* Ajudar caso a noiva tenha muitos convidados de fora da cidade, os recepcionando e assegurando que tenham informações sobre a cidade, onde se hospedar, como chegar ao casamento.

* Comparecer ao ensaio da cerimônia, se houver.

* No dia do casamento, verificar se a noiva precisa de ajuda para se vestir, ou para buscar o buquê e levar até o local em que a noiva estiver se arrumando. (ou mesmo se a noiva quer companhia para passar o dia da noiva juntas!).

* Chegar cedo ao local da cerimônia para receber as instruções da assessoria do casamento sobre a ordem de entrada dos padrinhos, localização no altar, etc. Também para recepcionar aos demais convidados da noiva.

* Fazer algum discurso na cerimônia ou festa, caso haja sido combinado com a noiva.

* Durante a festa, se divertir com a noiva, mas também estar atenta à ela: oferecer água, providenciar retoque no batom, ver se roupa e cabelo estão perfeitos. Melhor amiga quer que a noiva esteja impecável.

* E se quiser fechar com chave de ouro, pode ainda oferecer ajuda no retorno da lua de mel para organizar os presentes ou mesmo fechar os envelopes e enviar os cartões de agradecimento aos Correios.

Uma listinha cheia de responsabilidades, mas que qualquer amiga de verdade teria o maior prazer em fazer!

Para quem ainda não entendeu o recado, o que quero dizer é que ser madrinha de casamento não é ter que dar presente caro ou só se preocupar com o vestido que vai usar no dia! ;-)


terça-feira, 9 de março de 2010

Revelações de Angélica do BBB 10 no "Mais Você" me causam contrição



Hoje, de manhã, ao acordar atrasada para o trabalho, liguei a TV. Já estava quase no final do “Bom dia Brasil”, e quase na hora do programa "Mais você". E eu, particularmente, gosto da Ana Maria Braga. Gosto de jeito doce, inteligente e do tom invasivo do seu programa, Mais Você. Gosto ainda mais do Louro José. (Gosto tanto que o amor me deu um de aniversário. Ele é lindo, por sinal... as crianças quando vão lá em casa querem levá-lo pra casa...)
E eu estava me arrumando e ouvindo o programa, quando Ana Maria disse que iria receber uma visita importante e polêmica. Ela anunciou que seria uma ex-BBB, que causou estranheza da parte de alguns e simpatizantes, também. E como eu, sou completamente leiga com relação ao BBB – não assisto, não curto, não recomendo e abomino! – continuei a me arrumar e nem dei bola. Daí ela chama a menina e coloca o seu depoimento, a entrevista inicial, veiculada, antes do BBB entrar no ar.
“Eu sou muito correta e não vou vender meus valores nem por um milhão”, declarou a moça, que tem por nome Angélica, conhecida como "Morango" (nem sei o porquê do apelido). Até aí, nada de polêmicas, aliás, que bela declaração. Mas parei e fiquei estatelada diante da TV quando ela soltou: “já tive alguns namorados, mas descobri que eles não me faziam felizes”.
Pasmei. Vocês vão dizer, ah Elaine, todo sabia que nessa edição do BBB tinha gays e lésbicas... Ok, gente! Eu não sabia... Sei que tem um tal de Serginho... e ainda sei por causa do twitter... de tanta gente que fica falando, lá. Estou realmente alheia quanto a TV ultimamente, e dou graças a Deus por isso, por não ter tempo de sentir vontade de assistí-la.
Mas o que eu quero enfatizar não é o fato dela ser lésbica e não ter vergonha de abrir isso para o Brasil inteiro, o que realmente chamou minha atenção foram as declarações que ela fez sobre sua mãe.
Ana Maria a indagou sobre o fato dela pouco falar na mãe, e a perguntou o por quê. Ela disse assim: “Eu não entendo como duas pessoas tão diferentes puderam se casar e viver juntas!”. Primeiro ponto. Há algo de muito diferente no sentimento dela com relação a mãe e ao pai. Visivelmente ela não tem admiração pela mãe e existe uma causa para isso.
Logo em seguida, ela não fez rodeio e logo disparou: “Minha mãe me usou no período da separação com meu pai”. A Ana logo pediu que ela falasse sobre essa experiência para servir de exemplo aos casais que se separam e usam os filhos para chamar atenção, ou qualquer coisa do tipo.
A questão é que isso aconteceu quando ela tinha cerca de oito anos de idade o irmão, era um pouco mais novo. A mãe, praticamente, fugiu com os dois para Santa Catarina e não avisou ao pai que ficou durante dois anos e meio a procura dos filhos.
A revolta dela é que a mãe não lhe prestou os cuidados necessários e a largava para cuidar do irmão, mesmo sendo ela, muito pequena, e a tratava mal, batendo e fazendo outras coisas, achando que contribuía para a sua educação.
Ela alimentou isso durante a vida inteira e nunca perdoou a mãe por tê-la tirado do convívio dos pais, dos avós e de tê-la feito enfrentar situações que ela não queria enfrentar se tivesse no seio do lar, como estava, antes de “fugir”. Durante anos, ela teve uma relação conturbada com a mãe e há cerca de dois anos ela não fala com ela.
"Ela tem dito por aí que nos tirou do nosso pai, porque ele nos espantava. Mas é mentira, ela que nos batia por qualquer coisa. Ela fez isso para nos usar contra ele", ela falou revoltada e com os olhos cheios de lágrimas.
A menina disparou em um choro em rede nacional. Abriu, literalmente, o berreiro, chorou e muito... A Ana Maria não sabia mais o que fazia, e tenho certeza, que pensou, “o que eu fiz? Não deveria ter invadido tanto a vida emocional dessa moça”.
Pois bem, na hora hora o Espírito Santo me incomodou e falou fortemente ao coração sobre a origem da homossexualidade dela.Ele começou a falar sobre as brechas abertas em sua vida, de traumas, de sequelas das dores sofridas, da falta de admiração, tudo pela falta de sabedoria de sua mãe, que irresponsavelmente agiu com seus filhos dessa maneira. Eu não ouvi o outro lado e nem sei as causas que a levaram a tomar uma decisão como essa, de pegar os filhos e sumir no mundo. Angélica até insinuou sobre namorados e relacionamentos que a mãe teve durante esse tempo.
O que eu pude entender e perceber, é que, inconscientemente, ela sabe que a mãe teve algum sofrimento no relacionamento com o pai e que presenciou situações conturbadas com outros homens em Santa Catarina. A admiração ao pai vem de um corte que ela sofreu da mãe, justamente em um período em que a personalidade dela estava se formando. A referência dela do que seria uma mulher estava distorcida, completamente.
Aí entra a ação demoníaca, que muda valores e transforma o certo em errado e muda o natural, criado por Deus.
Essa moça, ao alcançar a maturidade, percebeu que podia usar de uma arma para mostrar que, tudo que sofreu lhe causou danos irreversíveis, e que ela poderia viver com eles e tirar proveito disso.
Percebi que, quando a Ana Maria falou e indagou sobre o fato dela não falar com a mãe há dois anos, que a ferida está muito aberta, que ela tem raiz de amargura no coração, que lhe causa muito mal!
Eu chorei ao ver a infelicidade dessa moça e por estar doente, muito doente emocionalmente, e o Espírito Santo me incomodou porque como ela, existem muitos assim, em nossas igrejas. Que lutam contra um sentimento e um desejo carnal, provocados, em muitas situações, pela criação, por crenças inconscientes, provocados por um lar extremamente severo e sem nenhum diálogo.
Não estou culpando os pais por tudo, mas sei que somos frutos do meio que vivemos e, também, de nosso passado. Só não devemos deixar que o passado governe o nosso presente, e nem, muito menos, o nosso futuro.
Estou orando por essa moça e clamando a Deus, que coloque em seu caminho alguém, cheio da autoridade de Deus para lhe fazer um tratamento chamado cura interior e de emoções.
Tenho certeza de que, quando ela se libertar dessa culpa, desses traumas e liberar perdão, ela será liberta dessa homossexualidade e voltará a sorrir.
Que Deus tenha misericórdia dessa moça, que, de peito aberto, fez revelações acerca de algo que a persegue e a atormenta.