Minha juventude inteira para Ele...

Estou analisando tudo em minha vida e percebendo que não fiz outra coisa durante os meus quase 26 anos de vida, além de viver para o Senhor.
Sou uma jovem e estou amadurecendo, quase me casando e percebendo a importância de um trabalho voltado para a juventude na igreja.
Sou líder do departamento de jovens em minha igreja (www.adnovaangra1.com.br), e estamos desenvolvendo, por lá, uma linha de raciocínio, de trabalhos para jovens não muito usual em nosso ministério, o Sul Fluminense.
Não estou escrevendo isso para me gabar, ou mostrar alguma coisa a alguém, mas para testificar que, quando estamos procurando em Deus estratégias, Ele dá.
Sabe aqueles grupos de jovens que passam o ano inteiro sem fazer nada, além de cantar nos cultos de domingo ou vistar alguma congregação aos sábados? A maioria se reúne e fica "unida" na época da festa, cerca de um mês antes, porque ensaiam umas quatro a cinco músicas para a "Festividade". Isso é um absurdo!
Não me conformo com isso! Enquanto o mundo prepara festas e festas, toda a semana, confraternizações, fóruns de discussões... e bombardeio de informações na internet, sem parar, televisão e muito mais, nós, na igreja, mas especificamente, Assembleia de Deus, não damos conta de cuidar de jovens de 14 a 29 anos. Claro! Como eles terão forças em meio às tentações se não forem "bombardeados" do lado de cá com muita palavra direcionada à vida prática deles?
Como ganharemos novos jovens se não damos conta nem de cuidar dos filhos dos crentes, pastores, principalmente, pois a maioria está afastada por falta de cuidado dos próprios pais?
Penso que está tudo errado.
Temos que refazer o modelo de uma igreja que quer crescer, uniformemente, em todas as faixas etárias, principamente se quer ser forte, já que a Bíblia diz que a força está com os jovens, porque já venceram o maligno.
É uma pena que as oportunidades de liderança se resumem à obreiros (HOMENS).
Acho que sou uma exceção, pois sou mulher, ainda mocinha, hehe, e lidero, não sozinha, mas com meu amor e braço direito, Luís Fernando, e com a Paula, que é meu braço esquerdo e minhas mãos, um grupo de 60 jovens.
E acho ainda que isso só me foi possível, porque meu pai (que é o pastor) acredita em mim e no meu chamado. (Claro que Deus planejou isso primeiro...).
Tenho muito a falar do assunto. Aguardem os próximos posts.