quinta-feira, 17 de junho de 2010

Somos jovens, mas não somos anarquistas




Esse ainda não é o super post sobre tudo que eu tenho para falar a respeito da falta de visão no trabalho com jovens na Assembleia de Deus. É só uma resposta sobre os comentários do último post "Minha Juventude inteira pra ele".
Percebi o desabafo e a inconformidade de alguns. Isso é bom: ter um espaço para falarmos aquilo que pensamos, já é um bom início. Só vamos tomar cuidado com o julgamento para com os outros, pois quando chamamos alguém de hipócrita estamos fazendo menção ao que Jesus disse dos fariseus, quando os chamou de "sepulcros caiados."
Cuidado, juventude, ao abrir a boca para julgar alguém. Vamos olhar para as nossas atitudes primeiro e depois olhamos para os demais. Entendo isso porque somos julgados a todo instante, quando muitos não entendem nossas atitudes e nem fazem esforço para nos compreender.
Mas isso não nos dá o direito, também, de não entender as gerações que nos antecederam e foram proibidas - sem nenhuma informação adcional - de tudo e eram coagidas a agir como em uma ditadura.
Entendam, pelo amor de Deus, que é muito difícil pra eles aceitar que, hoje podemos desfrutar de uma liberdade em Cristo com as forças de nossa juventude. É muito perturbador para eles ver que podemos ser santos e separados sem precisa de algumas neuroses e "ajudinhas" para a santificação. Leia Colossenses 2:20-23:
“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne.”

Vamos ter cuidado e se alguém não está satisfeito onde está, que converse com seu pastor, líder e mude de igreja.

Desculpe, mas temos que ter sabedoria ao falarmos alguma coisa, gente... Eu falo de peito aberto pelo meu testemunho de vida e pela história que vivi. Sei o que é sentar com um pastor e expor meus pontos de vista e respeitar os dele.

Sei o que é fazer parte de uma juventude que só se une em época de festa, mas sei, também, ou pelo menos estou aprendendo, a fazer um trabalho de base com jovens sedentos por carinho, cuidado, atenção e com muita disposição de forças para gastar.

...é isso... vou continuar com os próximos posts a minha linha de raciocínio.

Um comentário:

Beto Martins disse...

eh isso ae! Temos que fazer a diferença e mudar tais pensamentos arcaicos que contaminaram a igreja! Não é à toa que temos muitos jovens na igreja e que vivem com o pé no mundo para terem algo para fazer..

abraços